terça-feira, 31 de janeiro de 2017
Curiosidade - O vermelho por esse mundo fora
Paixão, alegria, vitalidade, dinheiro, sucesso, pureza e energia, luto. O vermelho não é só uma cor, é um tom que muda conforme os nossos sentimentos, lugar ou cultura.
O vermelho estimula o sistema nervoso e a circulação sanguínea, transmite energia e melhora a auto-estima. Mas atenção, tal como o café pode causar nervosismo e inquietação, por esta razão utilize com moderação essencialmente no trabalho.
O vermelho por esse mundo fora...
Europa – Perigo, amor, excitação
China – Cor das noivas, boa sorte, celebração, alegria, felicidade, vitalidade, longevidade. Indica a direção do Sul. Vermelho Púrpura significa sorte e fama.
Japão – Vida
Índia – Pureza
Oriental – Alegria (junto com branco)
Hebraico – Sacrifício, pecado
Cristão – Sacrifício, paixão, amor
África do Sul – Luto
Aborígines Australianos – A terra, a Terra, Ocre Cerimonial
Cherokees – Sucesso
Hopi – A direção para o Sul
Romanos – A cor vermelha na bandeira significa o “Início da Batalha”
Celtas – Morte, vida depois da morte
Feng Shui – Yang, fogo, sorte, dinheiro, respeito, reconhecimento, proteção, vitalidade
Hummmm... acho que não tenho nada vermelho no meu guarda-roupa. Este fim de semana... Compras 😄
sábado, 28 de janeiro de 2017
Porque beijamos na boca?
Podem dizer que é cultural, um comportamento desenvolvido como forma de mostrar afeto. Podem dizer que é biológico, que é uma forma de avaliar a compatibilidade química entre duas pessoas com o objetivo de encontrar um parceiro que proporcione condições para uma descendência geneticamente viável.
Para mim um beijo pode ser tudo isso mas também é muito mais.... é magia.
Um momento em que o tempo pára e de repente somos só nós, um breve momento que somos únicos. Duas pessoas apenas, e por uns breves segundos a vida ilumina-se. Podem culpar a dopamina ou ocitocina mas a meu ver, a sensação de intensidade tem a ver com o instante em que nos sentimos apenas nós, sem grandezas nem medos, são momentos de verdadeira pureza e de intimidade.
Quando beijamos, vivemos o momento. O contacto, o cheiro do outro, o seu sabor. E é bom, é mais que bom, pode ser mesmo perfeito.
Dei o meu primeiro beijo, no autocarro 23 a caminho da escola. O rapaz chamava-se Alvaro e andava na minha turma. Simpático, cabelo encaracolado, beijou-me mesmo antes da paragem em Belém. Um beijo rápido quase de fugida mas suficiente para me deixar corada e de cabeça aluada. Nāo voltámos a repetir mas nunca mais esqueci os olhos matreiros a rir enquanto descia do autocarro.
Para mim um beijo pode ser tudo isso mas também é muito mais.... é magia.
Um momento em que o tempo pára e de repente somos só nós, um breve momento que somos únicos. Duas pessoas apenas, e por uns breves segundos a vida ilumina-se. Podem culpar a dopamina ou ocitocina mas a meu ver, a sensação de intensidade tem a ver com o instante em que nos sentimos apenas nós, sem grandezas nem medos, são momentos de verdadeira pureza e de intimidade.
Quando beijamos, vivemos o momento. O contacto, o cheiro do outro, o seu sabor. E é bom, é mais que bom, pode ser mesmo perfeito.
Dei o meu primeiro beijo, no autocarro 23 a caminho da escola. O rapaz chamava-se Alvaro e andava na minha turma. Simpático, cabelo encaracolado, beijou-me mesmo antes da paragem em Belém. Um beijo rápido quase de fugida mas suficiente para me deixar corada e de cabeça aluada. Nāo voltámos a repetir mas nunca mais esqueci os olhos matreiros a rir enquanto descia do autocarro.
sexta-feira, 27 de janeiro de 2017
Lê por tua conta e risco… 2
Os Piores defeitos: Desprezo
des·pre·zo |ê|
(derivação regressiva de desprezar)
substantivo masculino
1. Acto ou efeito de desprezar.
2. Falta de apreço ou de consideração por algo ou alguém; sentimento de superioridade em relação a algo ou alguém. = DESCONSIDERAÇÃO, DESDÉM ≠ APREÇO, CONSIDERAÇÃO, ESTIMA
3. Sentimento de repulsa ou aversão.
Source: https://www.priberam.pt/dlpo/desprezo
Todos nós precisamos de respeito, aceitação, consideração e estima, estes são sentimentos básicos para a valorização do ser humano como indivíduo único que somos. O desprezo e desdém afetam diretamente essa necessidade fundamental, debilitando gravemente a auto-estima.
Quem despreza, rebaixa, não reconhece nem leva em consideração gostos, personalidade, necessidades ou sentimentos. Quem despreza segrega, e o efeito ainda é mais grave se for levado a cabo em grupo. O desprezo e o ódio andam de mãos dadas mas o primeiro implica um sentimento de superioridade e convicção da inutilidade do outro. Com o tempo o indivíduo constrói uma imagem negativa de si próprio começando a acreditar que de facto não tem valor e esta postura acaba por se refletir em todas as áreas da sua vida levando muitas vezes ao isolamento e desespero.
No entanto se pensarmos um bocadinho, na verdade quem despreza, não só despreza o outro mas acima de tudo despreza-se a si próprio, tem problemas graves de auto-estima e não aceita a rejeição que sente em relação a si mesmo. É sempre um reflexo de um desequilíbrio emocional pois um indivíduo saudável reconhece naturalmente o seu valor, da mesma forma que reconhece o valor dos que o rodeia. O facto de ser incapaz de reconhecer esse valor nos outros acaba por ser um espelho da rejeição e desdém que sente por si próprio.
Infelizmente o desprezo é mais comum do que pensamos, quem sofre de desprezo ou desdém, esconde, tem vergonha e não conta a ninguém porque o desprezo mutila, desmembra e desacredita a pessoa como ser individual. Mas na verdade, de quem tenho pena, é de quem despreza, esses são os que estão mental e emocionalmente danificados, os que precisam realmente de ajuda.
quarta-feira, 25 de janeiro de 2017
Este Post é Pessoal. Lê por tua conta e risco…
3 anos e meio depois… Um vermelho mais escuro
Pois é abandonei o blog, mas não foi só o blog que ficou para trás. Eu também… às vezes a vida dá uma cambalhota e tudo vira do avesso. Outras vezes são simplesmente as prioridades que mudam ou apenas bloqueamos sem saber para que lado nos havemos de virar e damos tudo o que temos para no final não chegar a lugar nenhum…
Seja como for, 3 anos é muito tempo… e na vida, é suposto estarmos em crescimento, aprender com os erros, ultrapassar as dificuldades e tornarmo-nos mais fortes. E se for exatamente o contrário?
- E se não sentimos que crescemos?
- Que não estamos mais fortes?
- E se o que aprendemos não foi bom?
- Se em vez de benevolentes, nos tornamos cínicos?
- E se nos transformámos naquela pessoa que achámos que nunca iríamos ser?
Meu Deus… Podia continuar linha após linha… mas vou parar! e tentar deixar aqui o sumo do sumo do que descobri ou perdi durante este tempo.
1 - Ingenuidade… A razão da felicidade - para onde foste?
A ingenuidade fui perdendo ao longo da vida mas sempre mantive a fé na humanidade, como costumo dizer… Sempre acreditei que todas as pessoas têm algo de bom em si, apenas precisam de uma oportunidade. Mas agora - Náaaa!!!! - Há pessoas que são más, apenas porque sim, seja por egoísmo, inveja ou apenas pela necessidade de mostrar que são mais que os outros…
Ainda em relação à inveja… não sei bem do quê… mas pelo sim, pelo não, deixo aqui a nota: o melhor é arranjar um raminho de arruda para afastar o mau-olhado ;)
2 - Defeitos todos temos, mas há 3 que simplesmente já não suporto…
Narcisismo - Aquele ser que se idolatra a si próprio, cujas capacidades são de longe superiores às dos comuns dos mortais, para quem a valorização do sucesso e imagem se impõe a qualquer custo. E de quem ouvimos frases a referir-se aos outros, sempre, ou quase sempre num sentido depreciativo. Mas que no final tal como o belo Narciso do mito grego, pode muito bem acabar por ser derrotado pelo amor excessivo por si próprio.
Quem é que disse a esta gente que a felicidade se encontra na perfeição? Como se a vida já por si fosse fácil. Entre trabalho, filhos e contas para pagar, isto sem ser demasiado dramática e começar aqui a debitar dificuldades. Na verdade com a vida que levamos hoje, o que conta mesmo é manter a sanidade mental e eu não conheço ninguém com sucesso em todas as áreas da sua vida em simultâneo, pelo menos sem uma grande ajuda de terceiros e a sua quota parte de sorte.
É muito simples:
- Se temos sucesso no trabalho, é à nossa custa mas a conta cai em cima da família, com a falta de atenção e disponibilidade para com os filhos - Que fique claro - nunca foi este o meu objetivo
- Se a parentalidade é um sucesso, então esquece a carreira profissional, pois garantir as necessidades da prole é uma carga de trabalhos e não sobra tempo para mais nada… - Aqui já me reconheço, criar um filho é como gerir uma empresa - Muito investimento, trabalho e dedicação. Para no final, esperamos nós, poder dizer - Trabalho Cumprido, o meu legado foi transmitido.
- Se trabalhamos à justa para garantir estabilidade financeira - conseguimos com algum jogo de cintura gerir as contas e a família mas ficamos sempre aquém daquilo que gostaríamos de conseguir. Não sobra grande tempo para a família e como diz o anúncio do Novo Banco, quase sempre sobra mês ao ordenado (Não sei qual foi a agência que criou o anúncio mas desde já os meus parabéns) - Pois é. É aqui que a maioria de nós se insere.
Então se andamos numa lufa, lufa a tentar manter todos os ovos no ar, para quê colocar mais pressão na busca da inatingível perfeição. Somos humanos devemos aceitar esta condição com todas as suas vulnerabilidades e grandezas.
E por hoje termino. Relativamente aos outros defeitos em breve terei novidades, mas já sabes - Lê por tua própria conta e risco… - Nunca se sabe a quem é que a carapuça vai encaixar.
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