Como Mulher orgulhosa que sou não poderia deixar em branco esta data, sem pelo menos um bitaite...
Ao longo dos anos à procura de mim própria... deparei-me com a realidade que não sou só uma pessoa, um indivíduo... sou uma mulher... Uooooooooo... uma mulher com maminhas e tudo... mas também sou muito mais do que isso...
Sou um emaranhado de experiências, tal forma complexo que às vezes para desatar o nó só mesmo cortando.... e então desembaraço mais um bocadinho e lá vou enrolando o novelo. Olho pelo canto do olho para a meada, meia perdida mas ao mesmo tempo em tom de desafio pois se a vida fosse simples não tinha graça...
A verdade é... se não dá pica, não quero... Um bom puzzle, especialmente daqueles que me obrigam a colocar tudo em perspectiva é aquele que me faz crescer... e que eu até inconscientemente agarro... Está na minha natureza rebelde colocar em causa o status quo, pois bem... o que é que isto dá... asneira!!!! e depois vêm os julgamentos...
O facto de ser direta, independente, falar o que penso e fazer o que me dá na veneta (sem faltar, obviamente às minhas responsabilidades e ao respeito ao outro) faz de mim um bicho complicado, uma mão cheia de trabalho... por um lado cumpro, por outro largo e pelo caminho, posso nem sempre ter bom sentido de orientação mas tenho sempre chegado ao destino... e só por isso agradeço...
Acima de tudo... Agradeço ser mulher... complicada, complexa... cheia de nuances e matizes... não sou preto nem branco... sou azul, rosa, amarelo e vermelho numa conjugação maravilhosa e única.
Sou amor, sou perdão e compaixão. Sou guerreira, implacável, feroz e dedicada. Delicada, frágil e sensível... e o meu dia não é hoje... são todos os dias da minha vida...
sexta-feira, 8 de março de 2019
quarta-feira, 6 de março de 2019
Coisas que me tiram do sério!!!!
A covardia dos homens no momento de dizer... não quero... ou não quero mais...
Aqui as coisas são bem complexas... gostava que algum "H"omem me explicasse o porquê desta inibição de demonstrar as suas verdadeiras intenções... seja em que momento for... a falta de capacidade de criarem limites claros é para mim um verdadeiro mistério...
> Se só querem um caso... digam...
> Se gostam de estar com uma pessoa... digam...
> Se não querem ser incomodados... digam...
> Se têm medo de sofrer... digam...
> Se não é o momento... digam...
Seja o que for... digam...
Porra!!!! digam.... Sejam claros... para vosso e nosso bem...
Mas explico... porque o sexo forte, por vezes precisa de uma pequena dose de reflexão...
Mesmo quando não existe uma "relação"... existe uma "relação"... E tudo começa com a definição da palavra "relação" e entre várias, temos:
> Narração de factos que se sucedem uns aos outros.
> Ligação afectiva ou sexual entre duas pessoas.
Esta é bastante óbvia e bastante literal e como todas as histórias tem um princípio e um fim... independentemente do tempo e das aventuras pelo meio... mas é tão simples.... frontalidade, respeito e compaixão > é fácil ignorar, desaparecer... difícil é lidar com a natureza do outro e sair da dita "relação" sem provocar mágoas ou inseguranças.
> [Aritmética] Comparação entre duas quantidades desiguais.
Aqui as coisas são bem complexas... gostava que algum "H"omem me explicasse o porquê desta inibição de demonstrar as suas verdadeiras intenções... seja em que momento for... a falta de capacidade de criarem limites claros é para mim um verdadeiro mistério...
> Se só querem um caso... digam...
> Se gostam de estar com uma pessoa... digam...
> Se não querem ser incomodados... digam...
> Se têm medo de sofrer... digam...
> Se não é o momento... digam...
Seja o que for... digam...
Porra!!!! digam.... Sejam claros... para vosso e nosso bem...
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Mas explico... porque o sexo forte, por vezes precisa de uma pequena dose de reflexão...
Mesmo quando não existe uma "relação"... existe uma "relação"... E tudo começa com a definição da palavra "relação" e entre várias, temos:
> Narração de factos que se sucedem uns aos outros.
O que começa simples naturalmente se complica... a sucessão de factos muda a perspectiva. As ações originam reações e consequentemente julgamentos pois estamos cegos e ignorantes perante a verdade dos outros... que não conhecemos...
É fácil ignorar, desaparecer... difícil é lidar com a natureza da outra pessoa com frontalidade, respeito e compaixão.
> Analogia entre factos ou discursos. = CONEXÃO
> Analogia entre factos ou discursos. = CONEXÃO
A conexão existe, se não, não teria acontecido. O encontro de 2 pessoas só existe se num determinado momento porque existiu uma conexão... seja ela qual for... E o que hoje faz sentido, amanhã já não faz... e não faz mal... as coisas são como são. O importante é estar em paz e consciência... compreendo que é mais fácil ignorar, desaparecer...
Difícil é lidar com a natureza do outro com frontalidade, respeito e compaixão.
> Dependência, ligação.
Difícil é lidar com a natureza do outro com frontalidade, respeito e compaixão.
> Dependência, ligação.
Estes são factores inerentes a qualquer "relação". Diria "não relação"... mas isso não existe...
A dependência não tem de ser negativa assim como a ligação, são apenas linhas invisíveis que unem enquanto existe um propósito... e como tal... podem ser cortadas a qualquer momento. Agora, cabe-nos a nós saber cortar a ligação... com frontalidade, respeito e compaixão.
A dependência não tem de ser negativa assim como a ligação, são apenas linhas invisíveis que unem enquanto existe um propósito... e como tal... podem ser cortadas a qualquer momento. Agora, cabe-nos a nós saber cortar a ligação... com frontalidade, respeito e compaixão.
> Ligação afectiva ou sexual entre duas pessoas.
Esta é bastante óbvia e bastante literal e como todas as histórias tem um princípio e um fim... independentemente do tempo e das aventuras pelo meio... mas é tão simples.... frontalidade, respeito e compaixão > é fácil ignorar, desaparecer... difícil é lidar com a natureza do outro e sair da dita "relação" sem provocar mágoas ou inseguranças.
> [Aritmética] Comparação entre duas quantidades desiguais.
Pois é... raramente numa "relação" estamos em pé de igualdade... cada um no seu momento... cada um no seu caminho... com medos e inseguranças... este caminho é normalmente solitário... e é aí que devemos ser conscientes. Devemos saber colocar o nosso ego de lado e olhar... olhos nos olhos e dizer estamos dispostos a aceitar as consequências das nossas ações com frontalidade, respeito e compaixão, tanto no que me diz respeito ao próprio... mas a cima de tudo em relação ao outro...
É assim... as coisas não são complicadas... nós é que as complicamos... quando deixamos entrar alguém na nossa vida temos de estar preparados para a deixar sair ou para a convidar a sair... apenas há formas e formas de o fazer e está na nossa consciência ser-mos maiores ou apenas agirmos como crianças sem olhar às consequências das nossas ações...
"relação", in Dicionário Priberam da Língua Portuguesa.
"relação", in Dicionário Priberam da Língua Portuguesa.
terça-feira, 5 de março de 2019
Sim sou forte, não choro...
Sim sou forte, não choro... anos e anos... E nem uma lágrima.
Pedi..., por favor façam-me chorar.... Parece que o meu coração é feito de pedra... Nunca fui assim... Não me reconheço mas ano após ano as lágrimas secaram e parecia que não voltariam... Afinal sou forte... Aguento tudo, nada me afeta...
Quando caio... levanto-me, ergo a cabeça e penso... é só mais uma lição, mais um percalço... agora estou mais forte... novo dia, nova oportunidade... em frente... em frente, não vale a pena olhar para trás... segue o teu caminho, passo a passo determinado... sorriso nos lábios, lembra-te de quem és e dos que dependem de ti...
Não sou uma super mulher mas bem poderia ser... Entre desgostos, filhos para cuidar, obrigações e trabalho, não há como nos compadecer com a nossa própria fragilidade... não há espaço para a emoção, para o amor ou auto comiseração.
Até que um dia, por um segundo... sem saber como nem porquê baixei a guarda e a carapaça rachou, a luz abriu caminho entre as frestas... invadiu-me e deixei-me cegar... emergi da caverna de sombras, da realidade de criei... Lentamente deixei o sol entrar e iluminar os cantos escondidos que já nem sabia existirem e então lembrei-me... que um dia fui criança e sorri sem bem saber porquê...
Inebriada por esta nova realidade pousei a espada, tirei a armadura e mergulhei despida num regato de alegria e esperança... abri o peito e o coração... e deixei que o sopro do dragão entrasse de novo em mim... e voltei a ser a menina curiosa com fome de mundo e de vida... eu... sou eu outra vez... pensei...
Mas na verdade essa menina já não o é mais, e agora sem armadura nem espada estou vulnerável e frágil e foi então que as lágrimas vieram, correram livres e com vontade própria... e não as posso parar...
Trazem a saudade de quem já partiu, a saudade de quem não pude ser... o arrependimento de ter permitido a luz entrar e a consciência que o caminho é solitário... e o que resta são apenas as memórias dos momentos que tivemos e a ilusão dos que nunca teremos.
Visito-te em sonhos, a dormir e acordada e juro que ainda te oiço rir... enquanto dizes... "gosto de ti..."
E as lágrimas não param e não sei se as quero parar... quero chorar a minha saudade... limpar a alma, beijar a lembrança de ti... e sei que... ainda estou no meu caminho... mas o meu destino és tu... e imagino vezes sem conta o dia em que volto para ti...
Alguém disse... as lágrimas são memórias que correm pelo rosto... acredito... e agora choro... sou forte... mas choro... de cabeça erguida... mas choro...
Com amor...
Pedi..., por favor façam-me chorar.... Parece que o meu coração é feito de pedra... Nunca fui assim... Não me reconheço mas ano após ano as lágrimas secaram e parecia que não voltariam... Afinal sou forte... Aguento tudo, nada me afeta...
Quando caio... levanto-me, ergo a cabeça e penso... é só mais uma lição, mais um percalço... agora estou mais forte... novo dia, nova oportunidade... em frente... em frente, não vale a pena olhar para trás... segue o teu caminho, passo a passo determinado... sorriso nos lábios, lembra-te de quem és e dos que dependem de ti...
Não sou uma super mulher mas bem poderia ser... Entre desgostos, filhos para cuidar, obrigações e trabalho, não há como nos compadecer com a nossa própria fragilidade... não há espaço para a emoção, para o amor ou auto comiseração.
Até que um dia, por um segundo... sem saber como nem porquê baixei a guarda e a carapaça rachou, a luz abriu caminho entre as frestas... invadiu-me e deixei-me cegar... emergi da caverna de sombras, da realidade de criei... Lentamente deixei o sol entrar e iluminar os cantos escondidos que já nem sabia existirem e então lembrei-me... que um dia fui criança e sorri sem bem saber porquê...
Inebriada por esta nova realidade pousei a espada, tirei a armadura e mergulhei despida num regato de alegria e esperança... abri o peito e o coração... e deixei que o sopro do dragão entrasse de novo em mim... e voltei a ser a menina curiosa com fome de mundo e de vida... eu... sou eu outra vez... pensei...
Mas na verdade essa menina já não o é mais, e agora sem armadura nem espada estou vulnerável e frágil e foi então que as lágrimas vieram, correram livres e com vontade própria... e não as posso parar...
Trazem a saudade de quem já partiu, a saudade de quem não pude ser... o arrependimento de ter permitido a luz entrar e a consciência que o caminho é solitário... e o que resta são apenas as memórias dos momentos que tivemos e a ilusão dos que nunca teremos.
Visito-te em sonhos, a dormir e acordada e juro que ainda te oiço rir... enquanto dizes... "gosto de ti..."
E as lágrimas não param e não sei se as quero parar... quero chorar a minha saudade... limpar a alma, beijar a lembrança de ti... e sei que... ainda estou no meu caminho... mas o meu destino és tu... e imagino vezes sem conta o dia em que volto para ti...
Alguém disse... as lágrimas são memórias que correm pelo rosto... acredito... e agora choro... sou forte... mas choro... de cabeça erguida... mas choro...
Com amor...
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