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quarta-feira, 25 de janeiro de 2017

Este Post é Pessoal. Lê por tua conta e risco…



3 anos e meio depois… Um vermelho mais escuro

Pois é abandonei o blog, mas não foi só o blog que ficou para trás. Eu também… às vezes a vida dá uma cambalhota e tudo vira do avesso. Outras vezes são simplesmente as prioridades que mudam ou apenas bloqueamos sem saber para que lado nos havemos de virar e damos tudo o que temos para no final não chegar a lugar nenhum…



Seja como for, 3 anos é muito tempo… e na vida, é suposto estarmos em crescimento, aprender com os erros, ultrapassar as dificuldades e tornarmo-nos mais fortes. E se for exatamente o contrário?

- E se não sentimos que crescemos?
- Que não estamos mais fortes?
- E se o que aprendemos não foi bom?
- Se em vez de benevolentes, nos tornamos cínicos?
- E se nos transformámos naquela pessoa que achámos que nunca iríamos ser?

Meu Deus… Podia continuar linha após linha… mas vou parar! e tentar deixar aqui o sumo do sumo do que descobri ou perdi durante este tempo.

1 - Ingenuidade… A razão da felicidade - para onde foste?
A ingenuidade fui perdendo ao longo da vida mas sempre mantive a fé na humanidade, como costumo dizer… Sempre acreditei que todas as pessoas têm algo de bom em si, apenas precisam de uma oportunidade. Mas agora - Náaaa!!!! - Há pessoas que são más, apenas porque sim, seja por egoísmo, inveja ou apenas pela necessidade de mostrar que são mais que os outros… 

Ainda em relação à inveja… não sei bem do quê… mas pelo sim, pelo não, deixo aqui a nota: o melhor é arranjar um raminho de arruda para afastar o mau-olhado ;)

2 - Defeitos todos temos, mas há 3 que simplesmente já não suporto…

Narcisismo - Aquele ser que se idolatra a si próprio, cujas capacidades são de longe superiores às dos comuns dos mortais, para quem a valorização do sucesso e imagem se impõe a qualquer custo. E de quem ouvimos frases a referir-se aos outros, sempre, ou quase sempre num sentido depreciativo. Mas que no final tal como o belo Narciso do mito grego, pode muito bem acabar por ser derrotado pelo amor excessivo por si próprio. 


Quem é que disse a esta gente que a felicidade se encontra na perfeição? Como se a vida já por si fosse fácil. Entre trabalho, filhos e contas para pagar, isto sem ser demasiado dramática e começar aqui a debitar dificuldades. Na verdade com a vida que levamos hoje, o que conta mesmo é manter a sanidade mental e eu não conheço ninguém com sucesso em todas as áreas da sua vida em simultâneo, pelo menos sem uma grande ajuda de terceiros e a sua quota parte de sorte.

É muito simples:

- Se temos sucesso no trabalho, é à nossa custa mas a conta cai em cima da família, com a falta de atenção e disponibilidade para com os filhos - Que fique claro - nunca foi este o meu objetivo

- Se a parentalidade é um sucesso, então esquece a carreira profissional, pois garantir as necessidades da prole é uma carga de trabalhos e não sobra tempo para mais nada… - Aqui já me reconheço, criar um filho é como gerir uma empresa - Muito investimento, trabalho e dedicação. Para no final, esperamos nós, poder dizer - Trabalho Cumprido, o meu legado foi transmitido.

- Se trabalhamos à justa para garantir estabilidade financeira - conseguimos com algum jogo de cintura gerir as contas e a família mas ficamos sempre aquém daquilo que gostaríamos de conseguir. Não sobra grande tempo para a família e como diz o anúncio do Novo Banco, quase sempre sobra mês ao ordenado (Não sei qual foi a agência que criou o anúncio mas desde já os meus parabéns) - Pois é. É aqui que a maioria de nós se insere.

Então se andamos numa lufa, lufa a tentar manter todos os ovos no ar, para quê colocar mais pressão na busca da inatingível perfeição. Somos humanos devemos aceitar esta condição com todas as suas vulnerabilidades e grandezas.



E por hoje termino. Relativamente aos outros defeitos em breve terei novidades, mas já sabes - Lê por tua própria conta e risco… - Nunca se sabe a quem é que a carapuça vai encaixar.

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